Bom dia a todos!
Hoje pensei em fazer uma recomendação de música, claro, japonesa.
Eu gosto muito do rock japonês, também escuto pop mas prefiro o rock deles, acho mais profundo e enérgico.
A banda que eu recomendo hoje é a Versailles, uma banda japonesa de rock sinfônico com estilo visual kei. Mas o que é visual kei? É um visual baseado na imagem,a música é sempre baseada no visual que a banda segue.
Versailles é um exemplo bem forte do gênero: as roupas extravagantes e a maquiagem deixam claro como é o estilo visual kei.
Essa é banda Versailles, baseada no tema de "jardim de rosas". A banda foi criada por Kamijo (vocalista) e Hizaki (guitarrista).
Vamos falar um pouco de cada um dos membros da banda:
Yuuji Kamijo, nasceu no dia 19 de julho de 1975 em Kanagawa. É um verdadeiro amante da cultura francesa e um excelente cantor.
Trabalha no ramo da música desde os 19 anos e desde aquela época já tinha uma voz incrível.
Não se apegue muito a aparência desta linda princesa, pois "ela" é "ele". Isso mesmo, essa linda mocinha na verdade é Masaya Kawamura, de 37 anos, que nasceu no dia 17 de fevereiro de 1979, mais conhecido como Hizaki.
Hizaki é um dos grandes guitarristas da banda e um dos mais conhecidos no gênero. Conheceu Kamijo logo no fim de sua antiga banda e os dois perceberam que queriam muito trabalhar juntos.
Apesar da aparência delicada e frágil, Hizaki afirma que usa esse tipo de visual apenas para trabalho, ele sempre diz que "é como usar um terno em um escritório, já faz parte do trabalho".
Teruaki Yamashita ou Teru é o segundo guitarrista da Versailles. Nasceu no dia 10 de abril de 1981 e tem 35 anos. Foi o ultimo a integrar a banda devido ao trabalho que tinha com sua ultima. A personalidade de Teru é bem diferente de Hizaki: seu jeito é mais enérgico, mais brincalhão e mais solto. Tem uma aparência delicada mas não chega a se vestir como Hizaki.
Kageyama Yuichi, ou como era conhecido Jasmine You era o baixista da banda. Nasceu no dia 8 de março de 1979 em Aichi no Japão. Trabalhou com Hizaki em sua antiga banda e foi convidado por Kamijo a entrar na Versailles pois tinha a aparência que ele queria para banda.
Foi muito amado por todos durante o período que esteve com a banda, era o membro mais doce, gentil e amável de todos. Ele se dedicou profundamente ao personagem que havia criado para a banda, Jasmine You era esse personagem.
A banda havia sido criada em 2007 com sua formação original e rapidamente se tornaram major.
Porém, o sonho havia chegado ao fim. No dia 9 de agosto, dois anos após a formação da banda, Jasmine You havia falecido. A causa da morte nunca foi revelada por nenhum parente ou amigo.
Foi um período difícil para todos da Versailles, mas Kamijo decidiu por todos que eles deviam continuar.
Seu álbum major "Jubilee" foi criado logo depois que Jasmine havia morrido e uma de suas músicas, "Serenade" foi feita especialmente para ele.
Miwa Masashi, ou Masashi é o baixista atual da banda. Antes ele era apenas membro suporte de Jasmine, que atuava apenas quando ele estava doente, mas depois da morte de Jasmine You, Kamijo oficializou Masashi como membro.
É muito diferente de Jasmine não só em aparência, mas em personalidade também, porém é um grande baixista.
Uma curiosidade: na live em que foi oficializado Kamijo disse que eles não seriam um quinteto, que em homenagem ao Jasmine, seriam para sempre um sexteto e em todos os shows Kamijo agradece ao Jasmine dizendo "eternal member Jasmine You"
Masayuki Ishikawa ou Yuki é o baterista (maravilhoso) da Versailles. Nasceu no dia 18 de fevereiro de 1979. Entrou na banda um pouco antes de Teru e era um grande amigo de Jasmine. É brincalhão como todos mas é sempre muito sério com seu trabalho.
Yuki faz aniversário um dia depois de Hizaki e a tradição da banda é que eles comemorem juntos.
Bem, esses foram os membros e um pouquinho da história deles. Agora vou indicar algumas músicas que gosto muito e que marcam cada fase da banda:
"Ascendead Master"
"Aristocrats Symphony"
"Masquerade"
"Serenade" - música dedicada a Jasmine
E algumas da fase solo do Kamijo:
"Heart"
"Symphony of the vampire"
"Night Lion"
"Moulin Rouge"
"Louis"
E algumas da banda Jupiter, banda solo do Hizaki, com os mesmos membros, porém vocalista diferente:
"Blessing of the future"
"Nostalgie"
"Scarlet"
"Arcadia"
"The Birth of Venus"
"Topaz"
Algumas das mais legais!
Espero que vocês tenham gostado e que possam ouvir as músicas!
Cultura Nihon
Um pouquinho sobre a terra do sol nascente
quinta-feira, 14 de julho de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
Mana-sama
Olá pessoal, boa tarde!
Vocês estão lembrados que eu fiquei de falar sobre a vida do Mana só que mais detalhada? Pois é, vamos lá então.
Todo mundo que gosta de um rock japonês conhece esse rosto em qualquer lugar e até mesmo quem curte um pouco de moda lolita, principalmente gótica, sabe quem é ele.
A aparência pode assustar ou espantar um pouco, mas acreditem, essa pessoa é doce e sensível em todos os sentidos.
Mana, ou Manabu Satou, nasceu no dia 19 de março de 1969 em Hiroshima. É o mais velho de três irmãos e filho de dois professores de música. Desde pequeno, Mana teve o contato com música, pois sua casa era cheia de instrumentos musicais.
Infância
Na infância, Mana era um garoto enérgico que gostava de praticar esportes e jogar futebol ou baseball com seus amigos na rua e não gostou da ideia de seus pais em querer que ele aprendesse piano, ele dizia que piano era para "meninas".
Desde pequeno, Mana gostava de quadrinhos de terror e contas de fada, tanto gostava que logo incorporaria o terror e a mitologia em suas músicas. Ele é um verdadeiro amante do mundo místico, como disse na entrevista em que deu com a cantora Amy Lee, do Evanescence:
"É realmente difícil dizer isso numa só palavra. Desde minha infância eu fui influenciado pelos filmes do oculto e vampiros, e também por filmes como 'La profesía'. Depois, meu pai foi professor de musica clássica, desde minha infância tive uma inclinação para a musica"
Adolescência
Na adolescência, Mana descobriu o metal e logo se tornou um headbanger. O que fez com que sua aparência tímida e fechada mudasse radicalmente foi ir ao seu primeiro show de sua banda preferida. Ao ver a extravagância dos membros da banda, Mana logo quis aderir ao visual, usando as maquiagens de sua mãe e transformando seu quarto em uma casa de shows improvisada, cobrindo as janelas com lona preta e um ponto de luz no teto.
Seus pais não aprovaram seu novo estilo, porém isso não fez com que Mana mudasse, então ele pediu uma guitarra e uma bateria aos pais, recebendo em troca um violão que nunca tocou. Frustrado, o jovem comprou sua própria guitarra e bateria.
Seu primeiro projeto de banda foi um cover de sua banda favorita Mötley Crüe, mas logo mudou para um som e uma atitude mais rebeldes. No ensino médio, Mana foi apresentado ao Sex Pistols, e, percebendo que a necessidade de se expressar era maior que sua timidez, ele formou uma banda punk baseada na banda japonesa The Star Club.
Foi nessa época também que Mana descobriu seu interesse pela moda. Quando era mais novo, customizava seu uniforme escolar, comprava catálogos de uniformes e desenhava roupas. Anos mais tarde ele abriria sua própria grife de roupas.
Bandas
Depois de um tempo, Mana criaria sua primeira banda Malice Mizer (em japonês Marissu Mizeru) com um tema mais teatral, mais cênico e artístico.
O objetivo de Mana na Malice Mizer era melodias de tristeza e beleza com o rock e vocais melódicos e fáceis de ouvir. Porém, ele não estava interessado no padrão comum de guitarrista principal e secundário com guitarras harmônicas no refrão. Ele queria trazer elementos clássicos à música, usando o som de guitarras gêmeas européias enquanto dois guitarristas tocam melodias diferentes que, juntas, se tornam a verdadeira parte de guitarra de uma música. Mas o mais importante para ele era que o som de sua banda fosse único e novo, não algo que fosse chamado disso ou daquilo.
Por fim, a ultima banda em que Mana trabalharia é Moi Dix Mois. Completamente diferente do estilo da Malice, Moi Dix Mois é mais gótica, com músicas mais pesadas, porém tão profundas e poéticas quanto as músicas da Malice Mizer.
Mana adotou um visual mais pesado e bem mais gótico do que antes, trazendo de volta aquilo que ele mais ama
E é isso.
Espero que vocês tenham gostado.
Depois eu aprofundo ainda mais e falo dos vocalistas e os falecidos na vida de Mana (houveram vários dos seus amigos que se foram)
Muito obrigada e até a próxima!
Vocês estão lembrados que eu fiquei de falar sobre a vida do Mana só que mais detalhada? Pois é, vamos lá então.
Todo mundo que gosta de um rock japonês conhece esse rosto em qualquer lugar e até mesmo quem curte um pouco de moda lolita, principalmente gótica, sabe quem é ele.
A aparência pode assustar ou espantar um pouco, mas acreditem, essa pessoa é doce e sensível em todos os sentidos.
Mana, ou Manabu Satou, nasceu no dia 19 de março de 1969 em Hiroshima. É o mais velho de três irmãos e filho de dois professores de música. Desde pequeno, Mana teve o contato com música, pois sua casa era cheia de instrumentos musicais.
Infância
Na infância, Mana era um garoto enérgico que gostava de praticar esportes e jogar futebol ou baseball com seus amigos na rua e não gostou da ideia de seus pais em querer que ele aprendesse piano, ele dizia que piano era para "meninas".
Desde pequeno, Mana gostava de quadrinhos de terror e contas de fada, tanto gostava que logo incorporaria o terror e a mitologia em suas músicas. Ele é um verdadeiro amante do mundo místico, como disse na entrevista em que deu com a cantora Amy Lee, do Evanescence:
"É realmente difícil dizer isso numa só palavra. Desde minha infância eu fui influenciado pelos filmes do oculto e vampiros, e também por filmes como 'La profesía'. Depois, meu pai foi professor de musica clássica, desde minha infância tive uma inclinação para a musica"
Adolescência
Na adolescência, Mana descobriu o metal e logo se tornou um headbanger. O que fez com que sua aparência tímida e fechada mudasse radicalmente foi ir ao seu primeiro show de sua banda preferida. Ao ver a extravagância dos membros da banda, Mana logo quis aderir ao visual, usando as maquiagens de sua mãe e transformando seu quarto em uma casa de shows improvisada, cobrindo as janelas com lona preta e um ponto de luz no teto.
Seus pais não aprovaram seu novo estilo, porém isso não fez com que Mana mudasse, então ele pediu uma guitarra e uma bateria aos pais, recebendo em troca um violão que nunca tocou. Frustrado, o jovem comprou sua própria guitarra e bateria.
Seu primeiro projeto de banda foi um cover de sua banda favorita Mötley Crüe, mas logo mudou para um som e uma atitude mais rebeldes. No ensino médio, Mana foi apresentado ao Sex Pistols, e, percebendo que a necessidade de se expressar era maior que sua timidez, ele formou uma banda punk baseada na banda japonesa The Star Club.
Foi nessa época também que Mana descobriu seu interesse pela moda. Quando era mais novo, customizava seu uniforme escolar, comprava catálogos de uniformes e desenhava roupas. Anos mais tarde ele abriria sua própria grife de roupas.
Bandas
Depois de um tempo, Mana criaria sua primeira banda Malice Mizer (em japonês Marissu Mizeru) com um tema mais teatral, mais cênico e artístico.
O objetivo de Mana na Malice Mizer era melodias de tristeza e beleza com o rock e vocais melódicos e fáceis de ouvir. Porém, ele não estava interessado no padrão comum de guitarrista principal e secundário com guitarras harmônicas no refrão. Ele queria trazer elementos clássicos à música, usando o som de guitarras gêmeas européias enquanto dois guitarristas tocam melodias diferentes que, juntas, se tornam a verdadeira parte de guitarra de uma música. Mas o mais importante para ele era que o som de sua banda fosse único e novo, não algo que fosse chamado disso ou daquilo.
Por fim, a ultima banda em que Mana trabalharia é Moi Dix Mois. Completamente diferente do estilo da Malice, Moi Dix Mois é mais gótica, com músicas mais pesadas, porém tão profundas e poéticas quanto as músicas da Malice Mizer.
Mana adotou um visual mais pesado e bem mais gótico do que antes, trazendo de volta aquilo que ele mais ama
E é isso.
Espero que vocês tenham gostado.
Depois eu aprofundo ainda mais e falo dos vocalistas e os falecidos na vida de Mana (houveram vários dos seus amigos que se foram)
Muito obrigada e até a próxima!
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Palácio de Versalhes
Olá pessoal, boa tarde!
Não, vocês não estão loucos. O título realmente é "Palácio de Versalhes". Eu pensei em uma vez por semana, falar um pouco sobre uma curiosidade de um país diferente, continuarei falando sobre o Japão, mas também quero falar um pouco sobre outros países.
Escolhi falar justamente desse incrível monumento francês porque desperta a curiosidade e nos deixa perceber como era a vida da família real naquela época.
Então, vamos em frente...
O Palácio de Versalhes é um antigo monumento localizado da cidade interiorana de Versalhes, na França. Foi o lar da antiga família real e berço de sua revolução. O palácio foi construído pelo rei Luís XIV, "o Rei Sol", e logo depois o palácio se tornou sua residência permanente.
É considerado o maior monumento de sua época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui uma extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um parque de 700 hectares.
Tão grandioso e tão magnífico, este imenso palácio já foi muitas vezes copiado e acabou se tornando o mais luxuoso de toda Europa.
É um fato que a família real francesa vivia em meio ao luxo e a riqueza e seu palácio não poderia ser menos do que deveria. Quando seu projeto inicial estava pronto, haviam locais especiais feitos exclusivamente para o rei e a rainha:
Grand Appartement du Roi (Grande Apartamento do Rei): Era um espaço particular do rei, porém Luís XIV as salas frias demais e preferiu ocupar as instalações ocupadas anteriormente por seu pai, ficando o Grand Appartement du Roi sendo reservado para as funções da corte.
Rei Luís XIV de França
Grand Appartement de la Reine: formado por uma fila de salas, foi residência de três rainhas francesas: Maria Tereza de Espanha, esposa de Luís XIV; Maria Leszczynska, esposa de Luís XV; e Maria Antonieta, esposa de Luís XVI
Maria Tereza de Espanha
Maria Leszczynska
Maria Antonieta (talvez a rainha mais popular da França e a que todos se lembram bem)
Galeria dos espelhos: É uma sala conhecida internacionalmente pela assinatura do tratado de Versalhes. Consiste em um grande espaço envolto de espelhos em sua estrutura, tendo o teto em formato de um arco revestido de dezessete espelhos que refletem a vista das imensas janelas que o compõem.
Imagem da Galeria dos Espelhos
As regras de etiqueta também era a base da ordem da família real e, futuramente, de toda a França. Foram elaboradas pelo próprio Luís XIV e alguns de seus pontos mais importantes eram:
1 - o rei não aceitava ser incomodado, nem com uma batida na porta. Se alguém quisesse falar com ele, tinha que arranhar a porta com a unha do dedo mindinho esquerdo.
2 - quando um cavalheiro ia se sentar, tinha que deslizar um pé na frente do outro, pousando as mãos na cadeira e se sentando suavemente, pois se sentasse de maneira abrupta, poderia rasgar as calças.
3 - não era permitido que os homens e as mulheres cruzassem as pernas em público.
4 - os vestidos das mulheres eram feitos de tal forma que só permitiam que elas fizessem tarefas simples como escrever, pintar, bordar.
5 - assim como as damas da corte, os homens também não podiam fazer outras coisas a não ser escrever, ler discursos e praticar esportes como tiro ao alvo e caça.
6 - não era permitido que as damas segurassem as mãos dos cavalheiros, podiam apenas tocar as pontas dos dedos.
Atualmente, o palácio é um museu de história e é um dos pontos mais visitados da França, ao contrário do que todos pensam ser a Torre Eifel ou Museu do Louvre.
Vista dos jardins
Vista do portão do palácio
Vista aérea do palácio, nota-se o esplendor e riqueza do monumento.
Bom, espero que vocês tenham gostado desse post. Logo eu volto a falar do Japão. Se tiverem algum país que vocês desejam ver aqui, basta me pedir nos comentários.
Ah sim, dou os créditos ao blog Espaço da História pelo conteúdo adquirido.
Até logo e muito obrigada! >///<
Não, vocês não estão loucos. O título realmente é "Palácio de Versalhes". Eu pensei em uma vez por semana, falar um pouco sobre uma curiosidade de um país diferente, continuarei falando sobre o Japão, mas também quero falar um pouco sobre outros países.
Escolhi falar justamente desse incrível monumento francês porque desperta a curiosidade e nos deixa perceber como era a vida da família real naquela época.
Então, vamos em frente...
O Palácio de Versalhes é um antigo monumento localizado da cidade interiorana de Versalhes, na França. Foi o lar da antiga família real e berço de sua revolução. O palácio foi construído pelo rei Luís XIV, "o Rei Sol", e logo depois o palácio se tornou sua residência permanente.
É considerado o maior monumento de sua época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui uma extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um parque de 700 hectares.
Tão grandioso e tão magnífico, este imenso palácio já foi muitas vezes copiado e acabou se tornando o mais luxuoso de toda Europa.
É um fato que a família real francesa vivia em meio ao luxo e a riqueza e seu palácio não poderia ser menos do que deveria. Quando seu projeto inicial estava pronto, haviam locais especiais feitos exclusivamente para o rei e a rainha:
Grand Appartement du Roi (Grande Apartamento do Rei): Era um espaço particular do rei, porém Luís XIV as salas frias demais e preferiu ocupar as instalações ocupadas anteriormente por seu pai, ficando o Grand Appartement du Roi sendo reservado para as funções da corte.
Rei Luís XIV de França
Grand Appartement de la Reine: formado por uma fila de salas, foi residência de três rainhas francesas: Maria Tereza de Espanha, esposa de Luís XIV; Maria Leszczynska, esposa de Luís XV; e Maria Antonieta, esposa de Luís XVI
Maria Tereza de Espanha
Maria Leszczynska
Maria Antonieta (talvez a rainha mais popular da França e a que todos se lembram bem)
Galeria dos espelhos: É uma sala conhecida internacionalmente pela assinatura do tratado de Versalhes. Consiste em um grande espaço envolto de espelhos em sua estrutura, tendo o teto em formato de um arco revestido de dezessete espelhos que refletem a vista das imensas janelas que o compõem.
Imagem da Galeria dos Espelhos
As regras de etiqueta também era a base da ordem da família real e, futuramente, de toda a França. Foram elaboradas pelo próprio Luís XIV e alguns de seus pontos mais importantes eram:
1 - o rei não aceitava ser incomodado, nem com uma batida na porta. Se alguém quisesse falar com ele, tinha que arranhar a porta com a unha do dedo mindinho esquerdo.
2 - quando um cavalheiro ia se sentar, tinha que deslizar um pé na frente do outro, pousando as mãos na cadeira e se sentando suavemente, pois se sentasse de maneira abrupta, poderia rasgar as calças.
3 - não era permitido que os homens e as mulheres cruzassem as pernas em público.
4 - os vestidos das mulheres eram feitos de tal forma que só permitiam que elas fizessem tarefas simples como escrever, pintar, bordar.
5 - assim como as damas da corte, os homens também não podiam fazer outras coisas a não ser escrever, ler discursos e praticar esportes como tiro ao alvo e caça.
6 - não era permitido que as damas segurassem as mãos dos cavalheiros, podiam apenas tocar as pontas dos dedos.
Atualmente, o palácio é um museu de história e é um dos pontos mais visitados da França, ao contrário do que todos pensam ser a Torre Eifel ou Museu do Louvre.
Vista dos jardins
Vista do portão do palácio
Vista aérea do palácio, nota-se o esplendor e riqueza do monumento.
Bom, espero que vocês tenham gostado desse post. Logo eu volto a falar do Japão. Se tiverem algum país que vocês desejam ver aqui, basta me pedir nos comentários.
Ah sim, dou os créditos ao blog Espaço da História pelo conteúdo adquirido.
Até logo e muito obrigada! >///<
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Lolita e Mana-sama
Olá mais uma vez, estou inspirada pra postar!!!
Hoje vou falar um pouco sobre um estilo que está sempre presente entre as japonesas e até aqui no Brasil: a moda Lolita.
Lolita é um estilo que teve início no fim da década de 70 e começo da década de 80 no Japão. Ele foi baseado no estilo "kawai" que significa fofo ou adorável.
A intenção do estilo é parecer infantil, elegante ou modesta, evitando sempre a imagem adulta. Saias sempre rodadas e cheios de muita renda.
Lolita também se subdivide em vários estilo, alguns deles são os seguintes:
Sweet Lolita: o mais famoso e mais usado entre as meninas. É sempre mais fofo, mais doce e mais delicado, significa "lolita doce", então as cores usadas são geralmente rosa, azul bebe, e os temas são sempre ursinhos, doces ou padrões fofos como bolinhas.
Gothic Lolita: esqueça as góticas que você está acostumado a ver. As gothic lolitas não tem nada de parecido com elas. São quase sweet lolita, com as poucas diferenças que elas usam cores mais escuras, vestidos mais modestos e frios, mas a maquiagem e a aparência são as mesmas.
Dark lolita: não é um estilo muito usado entre as meninas, mas também é reconhecido. Elas são parecidas com as gothic lolitas, mas os vestidos são mais pesados e a maquiagem é bem mais dark.
Hoje vou falar um pouco sobre um estilo que está sempre presente entre as japonesas e até aqui no Brasil: a moda Lolita.
Lolita é um estilo que teve início no fim da década de 70 e começo da década de 80 no Japão. Ele foi baseado no estilo "kawai" que significa fofo ou adorável.
A intenção do estilo é parecer infantil, elegante ou modesta, evitando sempre a imagem adulta. Saias sempre rodadas e cheios de muita renda.
Lolita também se subdivide em vários estilo, alguns deles são os seguintes:
Sweet Lolita: o mais famoso e mais usado entre as meninas. É sempre mais fofo, mais doce e mais delicado, significa "lolita doce", então as cores usadas são geralmente rosa, azul bebe, e os temas são sempre ursinhos, doces ou padrões fofos como bolinhas.
Gothic Lolita: esqueça as góticas que você está acostumado a ver. As gothic lolitas não tem nada de parecido com elas. São quase sweet lolita, com as poucas diferenças que elas usam cores mais escuras, vestidos mais modestos e frios, mas a maquiagem e a aparência são as mesmas.
Dark lolita: não é um estilo muito usado entre as meninas, mas também é reconhecido. Elas são parecidas com as gothic lolitas, mas os vestidos são mais pesados e a maquiagem é bem mais dark.
Sailor lolita: são tão fofas e delicadas quanto as sweet lolita, mas seus vestidos lembram uniformes de marinheiros. Padrão azul e/ou branco
Casual Lolita: um estilo mais simples, mais casual, como diz o nome. Os vestidos remetem ao dia a dia dessas meninas
Ero Lolita: incomum em qualquer lugar, o estilo ero lolita remete a sexualidade. Roupas curtas, justas e com cores fortes.
Classic Lolita: um dos estilo mais famosos do movimento lolita no Japão. As roupas lembram a antiguidade, a era vitoriana, com muito charme, classe e bom gosto.
E esses foram alguns dos estilos mais famosos do movimento lolita.
Mas vocês perceberam que eu coloquei no título o nome Mana-sama? Para quem conhece o movimento, esse nome não é estranho, na verdade, é muito comum falar dele quando se trata de lolita, principalmente gothic lolita.
Mana é grande gêniu do rock japonês, é dono de duas bandas de sucesso: Malice Mizer e Moi Dix Mois. É um grande guitarrista e sua aparência diferenciada se destaca. Mas Mana não é famoso apenas por ser um bom compositor e guitarrista, é também conhecido por dar impulso ao movimento gothic lolita no Japão. Foi ele quem trouxe esse estilo ao mundo e hoje se dedica inteiramente a ele.
Este é Mana, em seu estilo normal e como se veste em suas bandas.
Ele é criador da marca japonesa Moi Meme Moitiê e sua loja vende vários artigos do estilo, sempre muito variados.
Os artigos mais vendidos na loja são os vestidos e batons, todos desenhados e feitos a mão pelo próprio Mana.
Um vestido exclusivo das produções de Mana, poucos dele foram produzidos e todos vendidos.
A loja Moi Meme Moitie por dentro
Mana é sempre o "garoto propaganda" da própria loja. Ele sempre fez questão de estar presente em todas as fases de seu trabalho.
Bem, é isso minna-san, espero que vocês tenham gostado e entendido um pouco sobre o movimento. Depois eu faço um post mais aprofundado sobre a vida e história do Mana-sama.
Matta ne...
Torii e sua origem
Olá a todos!
Hoje decidi falar de uma coisinha do Japão que muitas pessoas devem conhecer e com certeza já viram em algum lugar: os famosos Torii.
Mas o que é um torii? Primeiro, como ele é?
Isso é um torii. É mais comum ser visto nessa cor e nessa forma, mas em alguns locais do Japão ele pode ser diferente, mas todos significam a mesma coisa.
O torii é uma espécie de portão japonês que indica a entrada de um santuário ou local sagrado, muito típico em templos. Ele indica a entrada do mundo divino.
É comum você ver em bosques do Japão um torii em meio as árvores, significa que você está se aproximando de um local dos deuses.
Os torii são uma parte importante da cultura japonesa, pois para eles representa tudo de mais sagrado no xintoísmo. Eles também acreditam que ao atravessar um portão desses, você está entrando em ambiente sagrado.
Agora um pouquinho sobre a estrutura: ele é feito de madeira, sem telhados ou muros. É formado por duas colunas ligadas por duas vigas. As colunas representam os alicerces que sustentam o céu enquanto que as vigas representam a terra.
Repararam que o torii, na maioria das vezes, é vermelho? Também há um significado para isso. Os torii de madeira geralmente são pintados de vermelho pois os japoneses acreditam que a cor espanta doenças, mas também há portões como esse de outras formas, como este a seguir:
Este é um torii feito de pedra que fica na cidade de Sakurai, em Omiya Jinjya
Dizem que quanto mais desses portões existirem, mais próximo de local sagrado você está. Por isso no Japão, há corredores deles
Esse túnel de torii fica no templo de Fushimi em Kyoto.
E é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado e aprendido um pouquinho mais sobre esses portões mágicos.
Dou créditos ao blog maru-sama.blogspot.com.br pelo conteúdo e imagens, muito obrigada Maru-sama!
Matta ne...
Hoje decidi falar de uma coisinha do Japão que muitas pessoas devem conhecer e com certeza já viram em algum lugar: os famosos Torii.
Mas o que é um torii? Primeiro, como ele é?
Isso é um torii. É mais comum ser visto nessa cor e nessa forma, mas em alguns locais do Japão ele pode ser diferente, mas todos significam a mesma coisa.
O torii é uma espécie de portão japonês que indica a entrada de um santuário ou local sagrado, muito típico em templos. Ele indica a entrada do mundo divino.
É comum você ver em bosques do Japão um torii em meio as árvores, significa que você está se aproximando de um local dos deuses.
Os torii são uma parte importante da cultura japonesa, pois para eles representa tudo de mais sagrado no xintoísmo. Eles também acreditam que ao atravessar um portão desses, você está entrando em ambiente sagrado.
Agora um pouquinho sobre a estrutura: ele é feito de madeira, sem telhados ou muros. É formado por duas colunas ligadas por duas vigas. As colunas representam os alicerces que sustentam o céu enquanto que as vigas representam a terra.
Repararam que o torii, na maioria das vezes, é vermelho? Também há um significado para isso. Os torii de madeira geralmente são pintados de vermelho pois os japoneses acreditam que a cor espanta doenças, mas também há portões como esse de outras formas, como este a seguir:
Este é um torii feito de pedra que fica na cidade de Sakurai, em Omiya Jinjya
Dizem que quanto mais desses portões existirem, mais próximo de local sagrado você está. Por isso no Japão, há corredores deles
Esse túnel de torii fica no templo de Fushimi em Kyoto.
E é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado e aprendido um pouquinho mais sobre esses portões mágicos.
Dou créditos ao blog maru-sama.blogspot.com.br pelo conteúdo e imagens, muito obrigada Maru-sama!
Matta ne...
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Sobre a Terra do Sol Nascente
Pessoal, tudo bem com vocês?
O título de hoje é bem curioso não é? Eu sempre me perguntei o por quê desse nome "terra do sol nascente", vocês também?
Então resolvi explicar por que Nippon leva esse nome - e até a palavra Nippon e Nihon usada no meu blog -.
Primeiramente, tudo tem relação com a China. Antigamente, os maravilhosos chineses eram quem dominavam e controlavam tudo na Ásia, eram exemplo de cultura e sofisticação naquele tempo, e o Japão era só uma pequena parte do mundo perto da grande nação chinesa.
A China era o símbolo de uma sociedade avançada, compartilhava suas filosofias, suas estruturas políticas, sua arquitetura, basicamente tudo. Com isso, o Japão começou a se desenvolver usando a China como espelho ( então quer dizer que China e Japão são iguais? Não. O Japão apenas seguiu o exemplo da China para se desenvolver). Desse modo, quando os chineses olhavam para o leste, viam a pequena nação crescendo na direção do amanhecer e desse forma, deram esse apelido carinhoso ao japoneses.
Na história japonesa, diz-se que quando o embaixador real pisou em terras chinesas foi chamado pelo representante de "Wa( Wo)" que também é um apelido dado ao Japão.
Também há relatos de que por volta do século 600 d.C. o Príncipe Regente do Japão, Shotoku, introduziu uma grande variedade de influências chinesas no Japão, já que era um grande fã da nação.
Além de tudo, Shotoku também adotou o calendário chinês, desenvolveu um sistema de estradas similar, construiu vários templos budistas, um sistema judicial muito parecido, além de ter enviado estudantes japoneses para a China para estudar o budismo e o confucionismo.
Shotoku também leva o crédito pela palavra Nippon, (que significa "origem do sol") para o país.
Além de tudo isso, Shotoku enviou uma carta para o imperador chinês que dizia "do Filho do Céu, na Terra onde o sol nasce para o Filho do Céu na terra onde o sol se põe". Aparentemente, o imperador se sentiu ofendido quando o príncipe se intitulou "Filho do Céu", porém a parte em que diz "na terra onde o sol nasce" ficou marcada como identificação do Japão.
Enfim, graças a China, hoje o Japão leva esse apelido. Muitos países reconhecem rapidamente quando dizemos "terra do sol nascente", e faz sentido, pois lá é exatamente onde o sol nasce.
As palavras Nippon e Nihon (usada no meu blog) significam "origem do sol" e Dai Nippon significa "Grande Japão", todos apelidos dados à terra milenária.
Espero que vocês tenham gostado e espero que tenha sido útil.
Muito obrigada
Matta ne...
O título de hoje é bem curioso não é? Eu sempre me perguntei o por quê desse nome "terra do sol nascente", vocês também?
Então resolvi explicar por que Nippon leva esse nome - e até a palavra Nippon e Nihon usada no meu blog -.
Primeiramente, tudo tem relação com a China. Antigamente, os maravilhosos chineses eram quem dominavam e controlavam tudo na Ásia, eram exemplo de cultura e sofisticação naquele tempo, e o Japão era só uma pequena parte do mundo perto da grande nação chinesa.
A China era o símbolo de uma sociedade avançada, compartilhava suas filosofias, suas estruturas políticas, sua arquitetura, basicamente tudo. Com isso, o Japão começou a se desenvolver usando a China como espelho ( então quer dizer que China e Japão são iguais? Não. O Japão apenas seguiu o exemplo da China para se desenvolver). Desse modo, quando os chineses olhavam para o leste, viam a pequena nação crescendo na direção do amanhecer e desse forma, deram esse apelido carinhoso ao japoneses.
Na história japonesa, diz-se que quando o embaixador real pisou em terras chinesas foi chamado pelo representante de "Wa( Wo)" que também é um apelido dado ao Japão.
Também há relatos de que por volta do século 600 d.C. o Príncipe Regente do Japão, Shotoku, introduziu uma grande variedade de influências chinesas no Japão, já que era um grande fã da nação.
Além de tudo, Shotoku também adotou o calendário chinês, desenvolveu um sistema de estradas similar, construiu vários templos budistas, um sistema judicial muito parecido, além de ter enviado estudantes japoneses para a China para estudar o budismo e o confucionismo.
Shotoku também leva o crédito pela palavra Nippon, (que significa "origem do sol") para o país.
Além de tudo isso, Shotoku enviou uma carta para o imperador chinês que dizia "do Filho do Céu, na Terra onde o sol nasce para o Filho do Céu na terra onde o sol se põe". Aparentemente, o imperador se sentiu ofendido quando o príncipe se intitulou "Filho do Céu", porém a parte em que diz "na terra onde o sol nasce" ficou marcada como identificação do Japão.
Enfim, graças a China, hoje o Japão leva esse apelido. Muitos países reconhecem rapidamente quando dizemos "terra do sol nascente", e faz sentido, pois lá é exatamente onde o sol nasce.
As palavras Nippon e Nihon (usada no meu blog) significam "origem do sol" e Dai Nippon significa "Grande Japão", todos apelidos dados à terra milenária.
Espero que vocês tenham gostado e espero que tenha sido útil.
Muito obrigada
Matta ne...
quarta-feira, 6 de julho de 2016
A terrível história do caso Alice
Bom, para quem está chegando agora e viu o título, deve estar imaginando sobre o que se trata o texto a seguir.
Em primeiro lugar, tem relação com a história de Alice no País das Maravilhas e também envolve crianças.
O caso a seguir se passou no Japão, entre os anos de 1999 até 2005 e ainda permanece sem resolução. Trata-se de uma série de assassinatos acontecidos sem explicação. Os crimes foram cometidos contra cinco pessoas, sendo três crianças, todas com uma característica própria e todos com uma morte diferente e cada vez pior. Os assassinatos não teriam relação nenhuma se não fosse por uma carta deixada na cena do crime: era sempre uma carta de baralho.
A primeira vítima foi Sasaki Megumi, que era dona de um restaurante. Sua personalidade era forte e era considerada esforçada e muito dedicada ao trabalho. Era muito sociável e estava sempre indo á festas. Em uma dessas festas, Megumi nunca mais foi vista com vida.
Ao sair da casa de um amigo, a jovem resolveu ir para casa a pé, já que estava levemente embriagada e não tinha condições de dirigir, alguns amigos lhe ofereceram carona mas ela havia recusado. A jovem resolveu pegar um caminho diferente do que costuma pegar e depois disso nunca mais foi vista.
Um casal que passava pelo mesmo caminho que Megumi havia tomado viu um rastro de sangue por uma trilha mais afastada e resolveram verificar. Ao chegarem perto de uma árvore, viram pedaços de corpo espetados em galhos das mesma árvore. A polícia foi chamada e foi constatado que era realmente o corpo de Sasaki Megumi.
Não havia rastro de dna no corpo, a não ser pelo vômito, que depois foi dito que era da mulher que havia encontrado o corpo.
A carta que havia na cena do crime era um valete de espadas.
A segunda vítima foi Yamane Akio, um jovem cantor. Ele era amigável e muito gentil, seus amigos diziam que raramente Akio levantava a voz para outra pessoa. Era vocalista de uma banda que não era muito famosa, tocavam apenas em bares mas o jovem tinha um grande futuro.
No dia 11 de fevereiro de 2001, o jovem fora levado de seu apartamento e nunca mais foi visto. Sua namorada chegou a ir até sua casa e estranhou o fato do jovem não estar lá. Depois de um tempo, Akio foi dado como desaparecido e então as buscas começaram.
A câmera de segurança do prédio onde ele morava mostrou uma figura encapuzada saindo da casa de Akio, porém ninguém foi reconhecido.
Na semana seguinte, o dono do bar onde a banda de Yamane Akio sempre tocava estava abrindo o local quando se deparou com uma cena assustadora: o corpo do jovem estava em cima da mesa, sua garganta estava cortada e havia a marca de um tiro na cabeça. Em suas mãos haviam, o que os peritos constataram ser, suas cordas vocais, e na outra mão uma carta do Rei de Ouros.
A terceira vítima fora uma jovem menina chama Kai Sakura. Ela era uma menina doce e gentil, que também era muito amada por todos ao seu redor, tinha sonhos como toda menina na sua idade e estava prestes a se formar no ensino médio quando foi sequestrada.
A família de Sakura lutou incansavelmente para encontrá-la e todos em sua cidade colaboraram. O corpo da menina fora encontrado em uma cova rasa - para a polícia, parecia que o assassino não tinha intenção de esconder -. Em sua cova havia uma carta da rainha de Copas.
O corpo da jovem fora horrivelmente mutilado: seus olhos foram arrancados, a pele foi esfolada e boca cortada. Também havia uma coroa que havia sido costurada em sua cabeça, provavelmente enquanto ainda estava viva, porém nenhum crime sexual foi cometido contra ela.
Junto com o corpo de Sakura havia um bilhete escrito de forma inelegível. O bilhete tinha frases desconexas, porém algumas foram possíveis de ler: "a morte é um sonho distorcido", "Ela vai sempre comandar"
As últimas vítimas foram dois irmãos chamados Hina e Hayato Oshiro. Hina era a irmã mais velha e era muito teimosa, já Hayato era mais tranquilo, calmo e muito inteligente. Os dois foram encontrados mortos em suas camas, de mãos dadas com as cartas Ás de copas. Os dois morreram vítimas de uma injeção letal. Quando os pais entraram no quarto, viram que a janela estava aberta, por onde provavelmente o assassino teria entrado. Havia marcas de pegadas no chão, o que não foi suficiente para identificar o assassino.
Depois da morte das duas crianças, a mãe dos irmãos Oshiro cometeu suicídio por não suportar a depressão e o pai ainda passa por um forte tratamento contra a depressão e toma doses poderosas de remédios.
Incrível como esses casos ainda permanecem sem solução e, provavelmente devido a falta de provas, o caso foi arquivado.
Mesmo assim, ainda permanecem as suspeitas sobre este trágico caso e a curiosidade e empenho das pessoas em descobrir quem teria sido o tal assassino dessas pessoas.
Porém como nós, ocidentais, viemos saber da gravidade desse caso?
A empresa japonesa SEGA, criadora dos famosos Vocaloids, criou uma música especial, falando de cinco pessoas que haviam sido levadas para o "País das Maravilhas" por meio de uma criatura chamada "Sonho". A música se chama "Alice of Human Sacrifice" e trata de cinco personagens de um reino distante:
Viram? A letra diz exatamente o que aconteceu com cada uma das vítimas. Será que a SEGA sabia de alguma coisa? Por que criariam uma música dessa?
Porém, música não foi a única coisa criada "homenageando" esse caso. Um anime com o mesmo título foi criado, também contando a história das "Alices".
Minha intenção nesta postagem é apenas informar, para aqueles que não conhecem, ou sabem da música e sempre tiveram a vontade de saber de onde ela vem.
Muito obrigada a todos
Matta ne...
Ah! Esse post foi dedicado inteiramente à minha amiga de trabalho Juliana Janiro, uma amante medrosa de história de terror.
Em primeiro lugar, tem relação com a história de Alice no País das Maravilhas e também envolve crianças.
O caso a seguir se passou no Japão, entre os anos de 1999 até 2005 e ainda permanece sem resolução. Trata-se de uma série de assassinatos acontecidos sem explicação. Os crimes foram cometidos contra cinco pessoas, sendo três crianças, todas com uma característica própria e todos com uma morte diferente e cada vez pior. Os assassinatos não teriam relação nenhuma se não fosse por uma carta deixada na cena do crime: era sempre uma carta de baralho.
A primeira vítima foi Sasaki Megumi, que era dona de um restaurante. Sua personalidade era forte e era considerada esforçada e muito dedicada ao trabalho. Era muito sociável e estava sempre indo á festas. Em uma dessas festas, Megumi nunca mais foi vista com vida.
Ao sair da casa de um amigo, a jovem resolveu ir para casa a pé, já que estava levemente embriagada e não tinha condições de dirigir, alguns amigos lhe ofereceram carona mas ela havia recusado. A jovem resolveu pegar um caminho diferente do que costuma pegar e depois disso nunca mais foi vista.
Um casal que passava pelo mesmo caminho que Megumi havia tomado viu um rastro de sangue por uma trilha mais afastada e resolveram verificar. Ao chegarem perto de uma árvore, viram pedaços de corpo espetados em galhos das mesma árvore. A polícia foi chamada e foi constatado que era realmente o corpo de Sasaki Megumi.
Não havia rastro de dna no corpo, a não ser pelo vômito, que depois foi dito que era da mulher que havia encontrado o corpo.
A carta que havia na cena do crime era um valete de espadas.
A segunda vítima foi Yamane Akio, um jovem cantor. Ele era amigável e muito gentil, seus amigos diziam que raramente Akio levantava a voz para outra pessoa. Era vocalista de uma banda que não era muito famosa, tocavam apenas em bares mas o jovem tinha um grande futuro.
No dia 11 de fevereiro de 2001, o jovem fora levado de seu apartamento e nunca mais foi visto. Sua namorada chegou a ir até sua casa e estranhou o fato do jovem não estar lá. Depois de um tempo, Akio foi dado como desaparecido e então as buscas começaram.
A câmera de segurança do prédio onde ele morava mostrou uma figura encapuzada saindo da casa de Akio, porém ninguém foi reconhecido.
Na semana seguinte, o dono do bar onde a banda de Yamane Akio sempre tocava estava abrindo o local quando se deparou com uma cena assustadora: o corpo do jovem estava em cima da mesa, sua garganta estava cortada e havia a marca de um tiro na cabeça. Em suas mãos haviam, o que os peritos constataram ser, suas cordas vocais, e na outra mão uma carta do Rei de Ouros.
A terceira vítima fora uma jovem menina chama Kai Sakura. Ela era uma menina doce e gentil, que também era muito amada por todos ao seu redor, tinha sonhos como toda menina na sua idade e estava prestes a se formar no ensino médio quando foi sequestrada.
A família de Sakura lutou incansavelmente para encontrá-la e todos em sua cidade colaboraram. O corpo da menina fora encontrado em uma cova rasa - para a polícia, parecia que o assassino não tinha intenção de esconder -. Em sua cova havia uma carta da rainha de Copas.
O corpo da jovem fora horrivelmente mutilado: seus olhos foram arrancados, a pele foi esfolada e boca cortada. Também havia uma coroa que havia sido costurada em sua cabeça, provavelmente enquanto ainda estava viva, porém nenhum crime sexual foi cometido contra ela.
Junto com o corpo de Sakura havia um bilhete escrito de forma inelegível. O bilhete tinha frases desconexas, porém algumas foram possíveis de ler: "a morte é um sonho distorcido", "Ela vai sempre comandar"
As últimas vítimas foram dois irmãos chamados Hina e Hayato Oshiro. Hina era a irmã mais velha e era muito teimosa, já Hayato era mais tranquilo, calmo e muito inteligente. Os dois foram encontrados mortos em suas camas, de mãos dadas com as cartas Ás de copas. Os dois morreram vítimas de uma injeção letal. Quando os pais entraram no quarto, viram que a janela estava aberta, por onde provavelmente o assassino teria entrado. Havia marcas de pegadas no chão, o que não foi suficiente para identificar o assassino.
Depois da morte das duas crianças, a mãe dos irmãos Oshiro cometeu suicídio por não suportar a depressão e o pai ainda passa por um forte tratamento contra a depressão e toma doses poderosas de remédios.
Incrível como esses casos ainda permanecem sem solução e, provavelmente devido a falta de provas, o caso foi arquivado.
Mesmo assim, ainda permanecem as suspeitas sobre este trágico caso e a curiosidade e empenho das pessoas em descobrir quem teria sido o tal assassino dessas pessoas.
Porém como nós, ocidentais, viemos saber da gravidade desse caso?
A empresa japonesa SEGA, criadora dos famosos Vocaloids, criou uma música especial, falando de cinco pessoas que haviam sido levadas para o "País das Maravilhas" por meio de uma criatura chamada "Sonho". A música se chama "Alice of Human Sacrifice" e trata de cinco personagens de um reino distante:
"Meiko: Era uma vez um pequeno sonho
Kaito: "Ninguém sabe quem havia sonhado com ele
Ele era realmente pequeno"
Miku: E isso fez o pequeno sonho pensar...
"Eu não quero desaparecer...
Como faço para as pessoas continuarem a me sonhar?"
Rin: O pequeno sonho pensou e pensou...
E no fim teve uma ideia...
Len: "Eu farei as pessoas virem até mim,
E elas farão meu mundo..."
Kaito: "Ninguém sabe quem havia sonhado com ele
Ele era realmente pequeno"
Miku: E isso fez o pequeno sonho pensar...
"Eu não quero desaparecer...
Como faço para as pessoas continuarem a me sonhar?"
Rin: O pequeno sonho pensou e pensou...
E no fim teve uma ideia...
Len: "Eu farei as pessoas virem até mim,
E elas farão meu mundo..."
Meiko: A primeira Alice era uma valete de espadas
Segurando uma espada na mão no País das Maravilhas
Cortando tudo em seu caminho
Ela era acompanhada por um rastro vermelho
Essa nova Alice foi profundamente pelos bosques
Em castigo por seus pecados presa permaneceu
Árvores cobriram toda forma de escapar
Ninguém pensaria que ela sequer existiu.
Segurando uma espada na mão no País das Maravilhas
Cortando tudo em seu caminho
Ela era acompanhada por um rastro vermelho
Essa nova Alice foi profundamente pelos bosques
Em castigo por seus pecados presa permaneceu
Árvores cobriram toda forma de escapar
Ninguém pensaria que ela sequer existiu.
Kaito: A segunda Alice era um rei de ouros
Encheu com seu doce encanto o estranho país
Enchendo regiões com tantas falsas notas criadas
Aquilo era um louco mundo azul
Essa nova Alice era delicada como uma rosa
Ele foi baleado e morto por um homem louco
Floresceram em seu peito rosas carmesim
O que era amado agora foi esquecido.
Encheu com seu doce encanto o estranho país
Enchendo regiões com tantas falsas notas criadas
Aquilo era um louco mundo azul
Essa nova Alice era delicada como uma rosa
Ele foi baleado e morto por um homem louco
Floresceram em seu peito rosas carmesim
O que era amado agora foi esquecido.
Miku: A terceira Alice era uma pequena rainha de paus
Era muito amada e querida no País das Maravilhas
Ela enfeitiçou a todos com cada gesto e frase
Ela criou um estranho país verde
Essa nova Alice se tornou rainha do país
Sua paz foi levada embora por um sonho distorcido
Ela tinha medo de perder para a morte
Ela queria para sempre mandar em seu mundo.
Era muito amada e querida no País das Maravilhas
Ela enfeitiçou a todos com cada gesto e frase
Ela criou um estranho país verde
Essa nova Alice se tornou rainha do país
Sua paz foi levada embora por um sonho distorcido
Ela tinha medo de perder para a morte
Ela queria para sempre mandar em seu mundo.
Rin/Len: Enquanto isso duas crianças chegaram nos bosques, elas tiveram uma festa do chá debaixo das roseiras
O convite do castelo era... um Ás de copas.
O convite do castelo era... um Ás de copas.
A quarta Alice foi um lindo par de irmãos
Curiosos a explorar o estranho país
Passando por portas e encontrando cada vez incontáveis cenas de pena e terror sem fim
Uma valente irmã maior, e um brilhante irmão menor
Procurando a primeira Alice, até encontrar...
Curiosos a explorar o estranho país
Passando por portas e encontrando cada vez incontáveis cenas de pena e terror sem fim
Uma valente irmã maior, e um brilhante irmão menor
Procurando a primeira Alice, até encontrar...
Deste lindo sonho eles não vão acordar...
Presos para sempre no País das Maravilhas."
Presos para sempre no País das Maravilhas."
Viram? A letra diz exatamente o que aconteceu com cada uma das vítimas. Será que a SEGA sabia de alguma coisa? Por que criariam uma música dessa?
Porém, música não foi a única coisa criada "homenageando" esse caso. Um anime com o mesmo título foi criado, também contando a história das "Alices".
Minha intenção nesta postagem é apenas informar, para aqueles que não conhecem, ou sabem da música e sempre tiveram a vontade de saber de onde ela vem.
Muito obrigada a todos
Matta ne...
Ah! Esse post foi dedicado inteiramente à minha amiga de trabalho Juliana Janiro, uma amante medrosa de história de terror.
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